domingo, 27 de junho de 2010

A verdade atrás das ilusões



Tu atacarás aquilo que não satisfaz e assim não verás que o inventaste. Tu sempre lutas contra ilusões. Pois a verdade que está por trás é tão bela e tão serena em amorosa gentileza, que se estivesses ciente dela, te esquecerias inteiramente de te colocares na defensiva e correrias para o seu abraço. A verdade nunca poderia ser atacada. E disso tu sabias quando fizeste ídolos. Eles foram feitos para que isso pudesse ser esquecido. Só atacas as idéias falsas, nunca as verdadeiras. Todos os ídolos são idéias falsas que fizeste para preencher a brecha que pensaste ter surgido entre ti mesmo e o que é verdadeiro. E os atacas em nome das coisas que pensas que representam. O que está além dos ídolos não pode ser atacado.

Os exaustivos e insatisfatórios deuses que fizeste são brinquedos inflados de criança. Uma criança se assusta quando uma cabeça de madeira salta de uma caixa fechada que é repentinamente aberta, ou quando um urso de pelúcia macio e silencioso começa a rosnar no momento em que ela o segura. As regras que ela fez para as caixas e para os ursos falharam e quebraram o seu "controle" daquilo que a cerca. E ela tem medo porque pensava que essas regras a protegiam. Agora, precisa aprender que as caixas e os ursos não a enganaram, não quebraram regra nenhuma, nem significam que o seu mundo se tornou caótico e sem segurança. Ela se equivocou. Compreendeu mal o que é que a fazia estar segura e pensou que isso tinha ido embora.

A brecha que não existe é preenchida com brinquedos de inúmeras formas. E cada um aparentemente quebra as regras que estabeleceste para ele. Ele nunca foi o que pensavas. Não pode deixar de aparentemente quebrar as tuas regras de segurança, já que essas regras estavam erradas. Mas tu não estás em perigo. Podes rir das cabeças que pulam e dos brinquedos que rosnam, assim como a criança que aprende que eles não são uma ameaça para ela. Entretanto, enquanto gostar de brincar com eles, ela os perceberá como se estivessem obedecendo às regras que eles aparentemente podem quebrar, assustando-a. No entanto, está ela à mercê de seus brinquedos? E podem eles representar qualquer ameça para ela?


UM CURSO EM MILAGRES

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